Que papo sensacional, Marcos! Fiquei impressionado com a profundidade das suas experiências em licenciamento ambiental — desde os gasodutos em Bragança Paulista até a proteção das tartarugas na captação de Angra. Sua trajetória mostra como é possível aliar desenvolvimento estruturante e cuidado com o meio ambiente, mesmo diante de prazos apertados e recursos escassos nos órgãos reguladores. Obrigado por compartilhar seu conhecimento e inspirar a gente a olhar para nosso planeta com responsabilidade e criatividade!
Psicanalista convive e atua desde 1983 no dia-a-dia com pessoas que sofrem de transtornos mentais, e além do atendimento psicoterápico em consultório particular, cursou o MBA de Gestão de Saúde Executivo Administração pela FGV(2015/2017).
Bom dia, boa tarde ou boa noite, meus amigos e amigas do Lar Protegido! Aqui é o Márcio Astracán, e hoje trago para vocês mais um episódio do EscutaCast — o de número 42 — desta vez dedicado a um tema que, para mim, une profundo sentido de cuidado e de futuro: meio ambiente, licenciamento e sustentabilidade. Tive a honra de conversar com o biólogo e perito ambiental Marcos Basb, cuja trajetória profissional é um verdadeiro mergulho em parques, gasodutos, termelétricas e até perícias judiciais que impactam diretamente a nossa qualidade de vida.
Logo de cara, o Marcos nos mostrou como funciona na prática a escolha do traçado de um gasoduto — aquele “melhor caminho” que evita supressão de vegetação, desapropriações e áreas de risco — e como se desenrolam as audiências públicas em que a comunidade pode questionar e sugerir melhorias. Foi fascinante entender a complexidade de negociar com Ibama, Funai, Incra e Iphan ao mesmo tempo em que se mantém o cronograma e o orçamento de um projeto estruturante.
Falamos também de histórias concretas: o gasoduto Bragança Paulista–Extrema, que hoje depende desse licenciamento para levar gás limpo a milhares de residências; a termelétrica de Três Lagoas, que transformou o perfil daquela cidade e deu novo impulso ao polo industrial; e até as polêmicas perícias em Angra dos Reis, onde o cuidado com a vida marinha — especialmente as tartarugas — ganhou um capítulo à parte.
O Marcos não poupou críticas: falou sobre a crônica subdimensionamento dos órgãos ambientais e do Judiciário, que lidam com filas imensas de processos e prazos esticados. Mas trouxe esperança ao destacar projetos de restauração de manguezais na Barra, inovações em gestão de resíduos e os primeiros passos — ainda tímidos — de energia solar, eólica e biocombustíveis.
Esta conversa reforçou algo em que acredito profundamente: não basta criar leis e normas; é preciso educar, esclarecer dúvidas e envolver a sociedade numa caminhada coletiva. Se você quer entender os bastidores de como grandes obras podem — e devem — conviver em harmonia com a natureza, este episódio é para você.
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